sábado, 7 de dezembro de 2013

Uma dos Crimes mais cruéis neste ano de 2013 em Goiás.


Notícias do TJGO

Caso Mara Rúbia: 'ele me amarrou toda'

“Ele me amarrou toda, pegou uma faca de mesa, achei que ia cortar meu pescoço. Daí, ele veio com muita força e furou o meu olho direito. Doeu muito, eu cheguei a fazer xixi e cocô na roupa de tanta dor. Depois, ele veio e furou o meu outro olho.”
O relato é de Mara Rúbia Mori Guimarães, de 27 anos, que teve os olhos furados pelo ex-companheiro em 29 de outubro, num caso que chocou a opinião pública. Ela está sendo ouvida nesta sexta-feira (6), em audiência presidida pelo juiz Jesseir Coelho de Alcântara, da 1ª Vara Criminal de Goiânia.
Ainda segundo ela, no dia do fato, antes do acusado furar os olhos, ele a machucou muito. Mara Rúbia contou que Bicudo a amarrou com pedaços de um vestido de seda, toalhas e o fio de um telefone e apertou seu pescoço. 
Ela relatou que Bicudo sempre foi violento e que, durante os seis anos em que foram casados, ela chegou a chamar a polícia para contê-lo. “Ano passado ele me deu um surra e falou que eu poderia ter certeza que ele iria me matar”, frisou ela, que revelou ainda que Bicudo ameaçava também o filho.
Após o depoimento de Mara Rúbia, as testemunhas arroladas pela defesa e acusação também ouvidas e, logo em seguida, o juiz interrogará o acusado. Veja galeria de fotos (Texto: Arianne Lopes / Fotos: Aline Caetano - Centro de Comunicação Social do TJGO)

sábado, 30 de novembro de 2013

VIOLÊNCIA NÃO TEM DESCULPA. TEM LEI
DENUNCIE E AJUDE NO COMBATE CONTRA A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA. 

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

LEI MARIA DA PENHA NÃO CONSEGUE REDUZIR HOMICÍDIOS DE MULHERES.


Lei Maria da Penha não consegue reduzir homicídios de mulheres

AGENCIA
AGÊNCIA BRASIL
A Lei Maria da Penha não teve impacto sobre a quantidade de mulheres mortas em decorrência de violência doméstica, segundo constatou um estudo sobre feminicídio, divulgado hoje (25) pelo Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea), na Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara. De acordo com os dados do instituto, entre 2001 e 2006, período anterior à lei, foram mortas, em média, 5,28 mulheres a cada 100 mil. No período posterior, entre 2007 e 2011, foram vítimas de feminicídio, em média, 5,22 mulheres a cada 100 mil.

Entre 2001 e 2011, estima-se que cerca de 50 mil crimes desse tipo tenham ocorrido no Brasil, dos quais 50% com o uso de armas de fogo. O Ipea também constatou que 29% desses óbitos ocorreram na casa da vítima – o que reforça o perfil das mortes como casos de violência doméstica.
Feminicídio é o homicídio de mulheres em decorrência de conflitos de gênero, geralmente cometidos por um homem, parceiro ou ex-parceiro da vítima. Esse tipo de crime costuma implicar situações de abuso, ameaças, intimidação e violência sexual. 
Para o Ipea, o decréscimo em dez anos é "sutil" e demonstra a necessidade da adoção de outras medidas voltadas ao enfrentamento da violência contra a mulher, à proteção das vítimas e à redução das desigualdades de gênero.
Em relação ao perfil das principais vítimas de feminicídio, o Ipea constatou que elas são mulheres jovens e negras. Do total, 31% das vítimas têm entre 20 e 29 anos e 61% são negras. No Nordeste, o percentual de mulheres negras mortas chega a 87%; no Norte, a 83%.
Entre os estados brasileiros, o Espírito Santo é o que mais registrou assassinatos de mulheres entre 2009 e 2011, 11,24 a cada 100 mil – muito superior à média brasileira no mesmo período. Em seguida, outros estados com alta incidência de homicídios de mulheres foram a Bahia (9,08), Alagoas (8,84) e Roraima (8,51).
Em contrapartida, os estados com a incidência mais baixa foram Piauí (2,71), Santa Catarina (3,28), São Paulo (3,74) e Maranhão (4,63). No caso do Piauí e do Maranhão, o Ipea estima que a baixa incidência seja decorrente da deficiência de registro.
De acordo com o Ipea, 40% de todos os homicídios de mulheres no mundo são cometidos por um parceiro íntimo. Em relação ao homem isso não ocorre. Apenas 6% dos assassinatos de homens são cometidos por uma parceira.

HOMEM ESTRANGULA E TORTURA EX-MULHER COM CHOQUES ELÉTRICOS.

Até quando Mulheres vão ser vítima de agressões, violência, que 90% são praticadas por companheiros ou ex-companheiros? Homens que acham que são donos da Mulher e suas vidas!! Esta mãe conseguiu evitar o pior, mas muitas morrem nas mãos de assassinos cruéis. Denuncie vamos fazer nossa parte.

Homem estrangula e tortura ex-mulher com choques elétricos

DM.COM.BR
DIOGO TEIXEIRA
A Polícia Militar (PM) prendeu um homem em flagrante, nesta terça-feira (24), após torturar a ex-mulher na Vila Brasília, em Aparecida de Goiânia.

Segundo informações da PM, Rogério Almeida Leite (34), estrangulou a ex-companheira com um fio e, em seguida, a torturou com choques elétricos. Familiares da vítima chegaram no momento em que o crime acontecia e detiveram o agressor até a chagada da polícia.
O suspeito foi encaminhado para a Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM). Apesar da violência a que foi submetida, a mulher não precisou ser hospitalizada.

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

UM ABSURDO - TORTURA CONTRA MULHER.


20/09/13
Tortura
Suspeito de ter furado os olhos da ex-mulher vai ser indiciado por tentativa de homicídio triplamente qualificado
A delegada responsável afirmou que “ele só demonstrou emoção quando falou do filho”
Demian Duarte
Walacy Neto
O suspeito de torturar e furar os olhos da ex-mulher, Wilson Bicudo da Rocha, se entregou na noite desta quinta-feira (19/9) na Delegacia de Mulher de Goiânia (Deam). Ele se apresentou após negociação entre seus advogados e a delegada responsável pelo caso, Ana Elisa.
Wilson estava sendo procurado desde o dia 29 de agosto e, segundo as informações da delegada, as investigações já estavam próximas do final. No inicio desta semana, a Polícia Civil havia se aproximado de uma fazenda na região de Águas Lindas, onde ele estava escondido. Porém, Bicudo fugiu para um matagal próximo e os agentes não conseguiram capturá-lo.
A delegada responsável, Ana Elisa, afirmou que o suspeito não se pronuncia em relação ao caso. “Ele se diz arrependido, porém quando é questionado sobre o crime ele não responde”, disse. Ela ainda completou que “ele só demonstrou emoção quando falou do filho”. Wilson presta depoimento oficial na tarde desta sexta-feira (20).
Ele cumpre prisão temporária na Delegacia da Mulher de Goiânia, e será indiciado pelos crimes de tentativa de homicídio triplamente qualificado e roubo, por ter levado o celular da vítima após a agressão. Se for condenado, Wilson pode ser sentenciado a até 12 anos de prisão.
O Crime
Wilson Bicudo da Rocha é considerado o principal suspeito de agredir a operadora de caixa Mara Rubia Guimarães, de 27 anos. A vítima foi encontrada inconsciente e com sinais de tortura pelo corpo. Segundo informações de Ana Elisa, Wilson afirmou que foi até a casa da ex-mulher para reatar o relacionamento e que não pretendia cometer o crime.
Segundo a tia da mulher agredida, o ex-marido, com quem a vítima foi casada por nove anos e tem um filho, invadiu a casa de Mara Rubia, no Setor Crimeira Leste, em Goiânia, e a torturou.
Após ser encontrada por vizinhos, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e uma ambulância a encaminhou para o Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo). Mara Rubia passou por cirurgia nos olhos, porém os médicos só conseguiram recuperar a visão de um deles.
Ele não aceitava o término do relacionamento e já havia ameaçado a ex-mulher várias vezes antes do crime. Segundo a Polícia Militar, a mulher já havia solicitado medida protetiva contra o ex-marido.

Foto: Demian Duarte

domingo, 1 de setembro de 2013

MULHER FICA CEGA APÓS SER TORTURADA PELO EX-MARIDO


Mulher fica cega após ser torturada pelo ex-marido



Uma mulher está internada em estado grave no Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) vítima de tortura cometida pelo ex-marido. 
Mara Rúbia Guimarães, de 27 anos, teve os olhos perfurados na última quinta-feira (29), no setor Crimeia Leste, em Goiânia. 
De acordo com informações da tia da vítima, o suspeito, Wilson Bicudo da Rocha, invadiu a residência de Mara e praticou vários atos de tortura até fazer com que ela desmaiasse. Segundo ela, a vítima foi amarrada, amordaçada, enforcada com um fio de telefone e teve os olhos perfurados.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado pelos vizinhos da vítima, que a encontraram desmaiada dentro de casa. Internada no Hugo, a vítima foi submetida a uma cirurgia para tentar recuperar sua visão, mas não foi possível. 
Vítima de outras agressões, Mara já havia solicitado medida preventiva contra o ex-marido. O suspeito está foragido e o crime está sendo investigado pela 1ª Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM) de Goiânia

domingo, 4 de agosto de 2013

HOMEM BEBE E ACORDA SEM O ÓRGÃO GENITAL


Homem bebe demais e acorda sem o órgão genital

DM.COM.BR
BRUNA CARNEIRO
Uma emissora local de Santiago, na República Dominicana, causou polêmica ao publicar uma notícia de que um homem teria perdido seu órgão genital de maneira 'esquisita. Geraldo Ramos, de 45 anos, bebeu além da conta, desmaiou e quando acordou descobriu que lhe faltava algo: O pênis. 
Em entrevista à uma emissora, Geraldo afirmou que não faz a mínima ideia de onde foi parar o seu órgão genital. Já os vizinhos afirmam que um cachorro comeu o pênis do homem. Mas o homem desmente essa versão. 
Geraldo aprendeu a lição da pior maneira possível e prometeu nunca mais ingerir bebida alcoólica. 
Em consequência da embriaguez, Geraldo terá que urinar através de uma bolsa plástica, já que não conta com o órgão genital. O tal cachorro 'comilão' não foi encontrado.

MULHER MATA MARIDO


SP: Mulher mata marido com tesoura e diz que era espancada por ele

DIÁRIO DA MANHÃ
DIOGO TEIXEIRA
Uma mulher foi presa no início da tarde deste domingo (4) após matar o marido com um golpe de tesoura no pescoço, em São Carlos, a 230 quilômetros de São Paulo. Segundo informações da polícia, a mulher alegou ter sido espancada pelo marido e que decidira reagir para acabar com as agressões.
Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

A Polícia Militar foi acionada por volta das 12h, após uma forte discussão entre o casal. Ao chegarem na residência, os policiais militares encontraram o marido inconsciente. Ele foi levado à Santa Casa, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no hospital.
Em agosto do ano passado, a mulher já havia sido presa por ter agredido o marido a facadas. Mesmo alegando legítima defesa, ela nunca havia registrado queixa contra as supostas agressões sofridas. Após o registro da ocorrência, a mulher foi levada à cadeia pública de Ribeirão Bonito

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

ADOLESCENTE É CONTAMINADA POR UMA DOENÇA RARA


Adolescente é contaminada com doença degenerativa do cérebro

DM.COM.BR
BRUNA CARNEIRO
Uma adolescente americana foi contaminada por uma doença rara e está causando preocupação nos médicos responsáveis pelo caso. Kali Hardig, de 12 anos, foi contaminada por uma ameba chamada Naegleria fowleri, mais conhecida como comedora de cérebros. 
De acordo com as informações da CNN, a menina foi levada ao hospital, acompanhada da mãe, há alguns dias porque estava com febre e dor de cabeça, mas ao ser examinada pelos médicos foi detectada a presença da ameba. 

Segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), dos Estados Unidos, a bactéria vive na água e entra no corpo pelo nariz e depois segue para o cérebro. A doença é muito agressiva, mas apesar disso, o tratamento tem surtido efeito. 
Exames realizados na última segunda-feira (29) não detectaram a bactéria no organismo de Kali. Os médicos já diminuíram a ventilação mecânica para que a garota começasse a comer e respirar com as próprias forças. Além disso, os especialistas pretendem desligar a hemodiálise para checar se os rins já estão funcionando normalmente. Será feita ainda uma ressonância magnética para saber a real condição do cérebro. 
De acordo com o CDC, até o momento apenas 128 caso da doença foram registrados nos Estados Unidos desde o ano de 1962. Registros comprovam que na última década nenhuma das pessoas contaminadas pela doença sobreviveram.

domingo, 21 de julho de 2013

POPULAÇÃO QUER MAIS MULHERES NO PODER.


20/07/2013 às 21h24, última atualização: 21/07/2013 às 16h12.

População quer mais mulheres no poder

DIÁRIO DA MANHÃ
HELTON LENINE
Oito em cada dez brasileiros ouvidos pelo Ibope e pelo Instituto Patrícia Galvão (78% dos entrevistados)  - para uma pesquisa sobre a presença de mulheres na política - defenderam a obrigatoriedade de uma divisão com o mesmo número de candidatos e candidatas nas listas partidárias para eleições no Brasil. 
Para 1,6 mil entrevistados, essa composição meio a meio da lista de candidatos deveria ser obrigatória nas eleições para o Legislativo municipal, estadual e federal. Os dados fazem parte do estudo Mais Mulheres na Política, divulgado em Brasília.

O Brasil ocupa o 121º lugar com relação à participação das mulheres na política em um ranking de 189 países, destaca a socióloga Fátima Pacheco Jordão, diretora do Instituto Patrícia Galvão e integrante da Articulação de Mulheres Brasileiras. A lista revela que países como o Iraque e o Afeganistão têm mais mulheres no poder do que no Brasil. "Não estamos acostumados, nem no futebol, nem na economia, a ter uma posição tão vergonhosa quanto esta. Se continuar neste ritmo, levaremos 150 anos para atingir a paridade (entre homens e mulheres em cargos políticos). São 15 gerações", alerta a socióloga.
O levantamento foi feito com base na resposta de mais de 2 mil pessoas com mais de 16 anos, entrevistados entre 11 e 15 de abril deste ano, em todas as regiões do País. Deste total, a maioria (mais de 1,4 mil) considerou fundamental a alteração nas leis eleitorais para garantir que as mulheres representem a metade dos candidatos a cargos eletivos. Atualmente, a legislação eleitoral brasileira reserva 30% das candidaturas para as mulheres e apenas 10% do tempo de propaganda eleitoral para cotas de sexo.
No Senado Federal, entre 81 vagas, apenas 13 são ocupados por mulheres, sendo que, atualmente, oito senadoras exercem ativamente a atividade. Apenas uma das 11 comissões da Casa é presidida por uma senadora. 
Na Câmara dos Deputados, das 513 vagas, 44 são ocupadas por mulheres e apenas uma das 21 comissões permanentes é liderada por uma deputada. As mulheres ocupam apenas 10% das prefeituras e representam 12% dos membros das Câmaras Municipais.
A ministra Helena Chagas, que chefia a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, destaca que a pesquisa foi feita meses antes das manifestações que tomaram, recentemente, as ruas do País. "É espantoso o quanto as mulheres têm baixa representação nas instituições políticas do País. O resultado da pesquisa mostra que todos reconhecem isso e que a representação Política do País não reflete a sociedade", afirma a ministra.
Helena Chagas lembrou que a população brasileira é formada por mais de 52% de mulheres. "Se a mulher, hoje, tem participação expressiva no mercado de trabalho, na Política não institucional (em movimentos sociais e empresas, por exemplo), essa presença não se reflete, ao menos numericamente, no Parlamento", completou.
A ministra de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci, ressaltou o fato de a maioria dos entrevistados associar a democracia a uma divisão mais equilibrada entre a participação de homens e mulheres nas listas partidárias. "A pesquisa evidencia que não existe processo democrático sem democracia de gênero e sem participação das mulheres."
Os números divulgados mostraram que, para 74% dos entrevistados, a garantia da democracia depende da presença de mais mulheres nos espaços de poder e tomada de decisões e que quase 1,5 mil entrevistados defendem punição aos partidos que não apresentarem uma lista com 50% de candidatos e 50% de candidatas.
Para Eleonora Minecucci, o estudo mostra que a proposta do Executivo de um plebiscito sobre a Reforma Política pode alterar a atual situação. "Pretendemos que a sociedade brasileira dê o salto qualitativo da democracia representativa para a democracia participativa."
A maior parte das pessoas entrevistadas informou ter renda familiar entre um e cinco salários mínimos, sendo que 55% declararam condições equivalentes às da classe econômica C. Mais de 40% dos brasileiros foram ouvidos na Região Sudeste.

Em Goiás é pequena a presença feminina no Congresso, Assembleia e  Câmara

Dos três senadores que representam o Estado de Goiás no Senado Federal, há apenas uma mulher: Lúcia Vânia (PSDB). Ela foi eleita em 2002 e reeleita em 2010, fato inédito na história política de Goiás. Lúcia Vânia havia sido deputada federal e secretária nacional de Assistência Social do governo Fernando Henrique Cardoso. Foi primeira dama do Estado, quando era casada com o então governador Irapuan Costa Júnior.
Dos 17 deputados federais goianos, apenas quatro são mulheres: Iris Araújo (PMDB), Flávia Morais (PDT), Magda Monfatto (PTB) e Marina Sant'Anna (PT). No passado, além de Lúcia Vânia e Iris Araújo, duas ex-primeiras damas do Estado conquistaram cadeiras à Câmara Federal: Maria Valadão (PDS) e Lydia Quinan (PMDB).
Dos 41 deputados estaduais, a representação feminina registra apenas três na atual legislatura: Gracilene Batista (PTB), Isaura Lemos (PC do B) e Sônia Chaves (PSDB). 
Em legislaturas anteriores, a Assembleia Legislativa já teve bancada de sete mulheres. Entre elas, Onaide Santillo, Wanda Melo, Cleuzita de Assis, Rachel Azeredo, Conceição Gayer, Raquel Rodrigues.
Na década de 50, Berenice Artiaga a primeira mulher no país a se eleger deputada estadual. Ela foi indicada pelo PSD, após o assassinato de seu marido, o deputado Getulino Artiaga. Berenice conquistou dois mandatos. Logo em seguida, foi eleita deputada estadual Almerinda Arantes e também Ana Braga de Queiroz.
Dos 35 vereadores da Capital, a bancada das mulheres é reduzida a quatro: Célia Valadão (PMDB), Cida Garcez (PV), Cristina Lopes (PSDB) e Tatiana Lemos (PCdoB).
A exemplo do que ocorre no país, em Goiás os partidos têm dificuldades em preencher o mínimo exigido pela legislação eleitoral de mulheres - 30% - das chapas à Câmara Federal e à Assembleia Legislativa. Com o número reduzido de candidatas-mulheres, fica com pouca representatividade as bancadas femininas nos Parlamentos.
Os presidentes de partidos em Goiás acreditam que, para as eleições de 2014, haverá maior participação das mulheres nas chapas proporcionais, sob a justificativa que ganha corpo a conscientização de que os espaços políticos devem ser ocupados de forma igualitária.
"O PSDB está mobilizado no sentido de estimular cada vez mais a presença das mulheres nas chapas para a Câmara Federal e Assembleia Legislativa e podemos dizer que, em 2014, iremos apresentar nomes expressivos", diz, otimista, Paulo de Jesus, presidente do PSDB goiano.
O deputado Samuel Belchior, presidente do PMDB estadual, também estimula a filiação de mulheres ao partido para que possam estar habilitadas a uma candidatura proporcional ou majoritária às eleições de 2014. "Temos uma forte militância feminina no PMDB, mas queremos que as mulheres sejam candidatas, em todos os níveis, ocupando espaços importantes no poder constituído do Estado e do País.